Sem aguentar de curiosidade, e depois de já me ter aguentado durante 2 semanas inteiras, fui pedir ao Sr. Castanhiera para me mostrar a famosa mala diplomática. Olhou para mim com um ar desconfiado, frisou os olhos e hesitou. Fiz uma ar inocente e de afincada trabalhadora. Expliquei que tanto se falava na mala diplomática e que eu tanto trabalho enviava pela dita mala, que precisava de a visualizar para poder dedicar-me mais à causa portuguesa. “Venha lá então Dra, mas rápido”.
Percorremos o estreito e mal iluminado corredor, que eu nunca tinha tido permissão para entrar. Em silencio o sr. Castanheira abre a porta e diz com muito orgulho: “Ora cá está ela!”
A minha misteriosa mala diplomática era afinal de contas ...... um conjunto de caixotes manhosos presos com cordel desfiado e com bocados de tape colados nos cantos! E é numa coisa daquelas que se enviam os mais altos segredos de Estado.
Resolvi que nunca vou bisbilhotar um segredo de Estado. Deixem-me ficar com as minhas ilusões.
1 comment:
loooooooooooooll. Ri-me tanto tótó.
E, deixa que te diga, o teu poder descritivo está cada vez mais apurado. Não pensas seguir carreira na escrita, em vez de carreira diplomática?
Beijos, bom dia
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