(primeiro press play. vá, vai ver que nao doi nada. carregue lá no play.)
Ahhhh, pelos dias bons, seja em que cidade for, em que praia for, em que cama for, em que carro for. Seja com as maos muito dispostas a passear pelos corpos, seja com os pés bem entrelacados nos outros. E no auge, com os dedos desses mesmos pés todos esticados e abertos, como se qualquer membro do corpo pudesse apanhar sustos. Mas isso nao se chama susto, pois nao??
Ahhhh, pelos dias bons, seja em que cidade for, em que praia for, em que cama for, em que carro for. Seja com as maos muito dispostas a passear pelos corpos, seja com os pés bem entrelacados nos outros. E no auge, com os dedos desses mesmos pés todos esticados e abertos, como se qualquer membro do corpo pudesse apanhar sustos. Mas isso nao se chama susto, pois nao??
Ahhhhh, pelo coracoes arrancados e comidos como frango assado, pelos óculos escuros na manhã seguinte, pelos arranhoes e o sangue que escorre, pelo prazer que até isso dá, pela janela aberta e o sol a rebentar com a pele, pelo copo levantado ao ar, pelas gargalhadas sem sentido ou sem lugar. Pelos lugares menos próprios.
Pela maneira cavalar como se passeia o corpo pelas ruas abertas. Pelas mulheres que passam a ter nocao das pernas de que sao donas, pela maneira como as abanam. Pelos homens que massajam sem pudor os abdominais por baixo da camisa, assobiando pelo caminho. Pelo cheiro que o corpo deita. Pela absorçao do vento para dentro do corpo.
Ahhh, pela guitarra que se toca em jeito de jazzy man, pela unica razao do outro ser teu teu teu teu teu.
(...)
C'mon baby... take another little piece of my heart!
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