Friday, November 30, 2007
Hey there, here we go!
é pena é que a única coisa q sei dizer naquela língua é "porque non te callas?".
Vá, 'tá bem. Adiós, gracias, calle, madre, padre, taxi, metro, e outras coisas mais.
Vida de mini diplomata
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Vou agora almoçar sozinha com a minha chefe e 26 embaixadores.
Está a chover, tou com mau feitio, saltos altos, sono e dores de cabeça.
Cheira-me que isto não vai correr nada bem!
Vou agora almoçar sozinha com a minha chefe e 26 embaixadores.
Está a chover, tou com mau feitio, saltos altos, sono e dores de cabeça.
Cheira-me que isto não vai correr nada bem!
Wednesday, November 28, 2007
MAR TAnto
© Zé Bird
Lembras-te, tu?
Era princípio de Verão porque era antes dos exames. A água estava quente. Ou talvez fosse porque lá estávamos metidas há muitas horas. Deviam ser 9 da noite ou até mais tarde, mas a luz ainda existia, fraquinha, numa intensidade que só chega a coraçoes fortes ou espíritos despertos.
Eramos muitos dentro de água mas eu lembro-me de ti, lembro-me sempre mais de ti. Tenho um imagem bem cravada no meu cérebro: tu a passares ao lado, a cortar a onda mesmo ali, o mar estava tão mole que quase parecia que me sentava nele e nao na prancha. E quase parecia que podias sentar-te também tu, perguntar como correu o meu dia e depois seguir na onda.
Lembras-te, tu?
Do sangue que correu na água, que me correu cara abaixo e fato abaixo, da correria para coser a cabeça rasgada, da pena de deixar aquele fim de tarde e aquela água que mais parecia dom.
Eu lembro-me bem.
Porque me lembro sempre de ti, de tudo o que fomos, de tudo o que seremos. Ou quanto mais nao seja porque tenho um risco eterno que me atravessa a sobrancelha, um risco que amo porque é sinal de dias bons e amizade sem barreiras. É sinal de mar misturado com o meu sangue, que depois foi cosido e preso dentro do corpo. E essa marca é mais marca que qualquer cicatriz. Naquele dia prendi-te a ti e ao mar dentro de mim. Se possível, ainda mais que antes.
Quando voltar a aprender, posso ensinar os teus filhos a surfar?
Musica no Coraçao II
Berliner, deves gostar. Desta vez é um rapazinho de barba ruiva que leva a viola às costas, tocando e cantando pela cidade. Como a outra que o fazia pelos campos. Os tempos mudam.
E com os tempos também as relaçoes amorosas mudam, muitas de hoje se deixam pendentes, sem resposta ou resoluçao. Só porque era o momento errado no lugar errado. Aí sim o filme vence, é bom reflexo do real. Mas bolas... tanta cantoria meu Deuuuus.
Tá tanto frio...
... que acho que já tenho reumatismo aos 25 anos!
No pé esquerdo . No pé equerdo tenho de certeza!
No pé esquerdo . No pé equerdo tenho de certeza!
Tuesday, November 27, 2007
Os Lugares Estranhos
Monday, November 26, 2007
Vou ter saudades ...
...dos almoços de trabalho como hoje.
2 estrelas Michelin num Hotel de 5 estrelas com vista para a mítica praça Gendarmenmarkt.
Menus em que nunca se olha para os números e em que das letras não percebo nem metade. Podem até ser pratos bem pequeninos mas tudo derrete na boca ...e no fim só se fica a chorar por mais. Não faz mal. Sexta feira voltamos.
A melhor parte (e que costuma ser a pior) é quando vem a conta... é trabalho!
Menu de hoje:
Entrada
Tatar of smoked eel with Granny Smith und horseradish
Prato Principal
Leafs of cod with bacon, Büsum bay shrimps and Mesclun
Sobremesa (sempre a melhor parte!!)
Half-liquid chocolatecake with creamy chicory-ice and chutney of figs
Saturday, November 24, 2007
de revelar segredos...
... ninguém gosta. Há uma irritacao miudinha em mostrar aos outros o que até aí era só nosso. Mas um dia a hora chega e, por muito que tenhamos gostado de os guardar, deixam de nos pertencer. Ficarao para sempre os dias que passamos juntos, sem que ninguém soubesse da nossa existencia. A clandestinidade que tanto gozo nos dava. Chega um dia em que entendemos que aquilo que conhecemos é realmente bom. E deve por isso ser conhecido por todos.
A mim custa-me especialmente revelar este tipo de segredos. Os segredos musicais. Mas há um momento em que as portas devem ser abertas ao mundo, como que dizendo - a ti te ofereco este tesouro:
a banda responde pelo nome de Beirut, o lead singer é um menino (para nao dizer um bébé) de 21 anos, nascido no Novo México, de seu nome Zach Condon. Tinha um avó que nadava em jazz e uma avó que tocava acordeao. O Zach viajou e viajou pela Europa, especialmente pelos balcas. O Zach mudou-se para a nacao artística que pode ser Brooklin e a avó mandou-lhe o acordeao. O Zach esteve muito tempo enfiado em casa a ouvir música e a concentrar-se, o Zach lembrou-se das influencias ciganas que lhe tinham chegado das orquestras balcas. Juntou-se a outros meninos e meninas que tocavam violoncelo, acordeao e outros que tais e faz uma banda (em que fogo da arcada é que eu já ouvi isto?). E agora há quem lhes chame the next best thing.
As fórmulas vencedoras reformulam-se sempre, e é isso que faz a moda. Mas por vezes essas reformulacoes até dao bons resultados.
A ter em conta entao: BEIRUT
Bairro Alto 2006
Friday, November 23, 2007
when was it?
Vale a pena parar, encostar-se para trás, fechar os olhos, cruzar os braços atrás da cabeça e pensar no melhor momento da vida.
O melhor de todos, consegues saber qual foi?
(a música é foleira, mas dá sossego)
Afinal, quanto tempo tem o tempo?
Thursday, November 22, 2007
Chávez e a nossa nação emigrante
Não resisto a deixar aqui alguns trechos apanhados pela Lusa sobre a vindo de Chávez a Lisboa.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, elogiou a comunidade portuguesa residente na Venezuela pela sua dedicação ao ramo alimentar, alegando que representam "trabalho" e "alegria", porque "barriga cheia é coração contente"
Além de cumprimentar José Sócrates, o presidente venezuelano deixou também uma saudação especial a "Mário" [Soares], que também esteve presente no jantar de São Bento.
Chávez vincou então que os cidadãos lusos são vistos com "afecto" pela generalidade dos cidadãos venezuelanos, sobretudo por estarem ligados a serviços como "as padarias, os talhos, as mercearias e os restaurantes". "Especializaram-se em algo que dá alegria, porque barriga cheia é coração contente.”
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, elogiou a comunidade portuguesa residente na Venezuela pela sua dedicação ao ramo alimentar, alegando que representam "trabalho" e "alegria", porque "barriga cheia é coração contente"
Além de cumprimentar José Sócrates, o presidente venezuelano deixou também uma saudação especial a "Mário" [Soares], que também esteve presente no jantar de São Bento.
Chávez vincou então que os cidadãos lusos são vistos com "afecto" pela generalidade dos cidadãos venezuelanos, sobretudo por estarem ligados a serviços como "as padarias, os talhos, as mercearias e os restaurantes". "Especializaram-se em algo que dá alegria, porque barriga cheia é coração contente.”
Isto explica muita coisa
Depois de um inquérito alaragado constatei o que não julguei ser possível: os alemães não conhecem a música no coração! Não conhecem o do re mi, nem a Maria, nem a eterna família Von Trapp!!!!!!!
Que raio de criança cresce sem ver 168 vezes este filme no natal?!? E cá para mim com esta se explica muitos dos desenvolvimentos históricos do séc XX!
Wednesday, November 21, 2007
Tuesday, November 20, 2007
Monday, November 19, 2007
Return to Innocence
Para além do video ser nice e de ser marco de adolescencia, a maioria - senao todas - as imagens sao CASA para mim. Toda aquela terra e aquela gente. E depois o Mar.
(ignoremos o unicórnio, OK?)
Friday, November 16, 2007
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Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaggggggggggggggggggggggghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Gggggggggggggggrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Gggggggggggggggrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
Thursday, November 15, 2007
Sei que estou num país civilizado quando...
... passo na rua de saia e saltos altos pelos homens das obras e nada se ouve!
Wednesday, November 14, 2007
Em atraso - Ode ao Outono
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Das 4 estações que vivi em Berlim, esta é a minha eleita. Nunca tinha dado pelo Outono. Secalhar porque em Berlim há mais arvores, porque o Inverno é tão mais rigoroso e por isso se nota tanto a passagem. Talvez porque o tipo de vegetação é diferente, porque o Verão não tem graça, ou simplesmente porque deixei de viver a cidade por detrás de vidros e agora de bicicleta vejo tudo a outra velocidade. Não faço ideia. Mas a verdade é que me rendi às cores, aos cheiros e à paz do Outono.
'
To Autumn
'
Season of mists and mellow fruitfulness,
Close bosom-friend of the maturing sun;
Conspiring with him how to load and bless
With fruit the vines that round the thatch-eves run;
To bend with apples the moss'd cottage-trees,
And fill all fruit with ripeness to the core;
To swell the gourd, and plump the hazel shells
With a sweet kernel; to set budding more,
And still more, later flowers for the bees,
Until they think warm days will never cease,
For Summer has o'er-brimm'd their clammy cells.
(...)
by John Keats
Parabéns Trabant!
Este menino já faz 50 anos! E continua um mimo.
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"Na noite de 9 de Novembro de 1989, quando as primeiras pedras do Muro de Berlim começaram a colapsar, centenas de alemães da antiga República Democrática Alemã pegaram no seu velho e resistente Trabant - o carro-símbolo do depauperado regime comunista que imperava do lado oriental da cidade e do país - e rumaram ao tão almejado Ocidente, ao encontro dos familiares separados durante 28 anos. O velho e simples Trabant é, desde aí, acarinhado por ter sido o veículo dessa marcha. E está agora de parabéns, no mês em que se completam 50 anos sobre o início do seu fabrico.
O Trabant é, mais do que qualquer outra coisa, um ícone da divisão do mundo, tal como o século XX o conheceu, em duas esferas ideológicas. Que o digam os turistas que visitam a Berlim moderna e que trazem a bagagem cheia de réplicas em miniatura para oferecer, como quem leva de Paris pequenas Torre Eiffel de presente. "
in Público
Monday, November 12, 2007
Mad
Quando num só fim de semana se come o pequeno almoco típico da Venezuela ao jantar, e ao almoco a fruta típica da China. Quando se deixa de fumar e se volta a fumar. Quando se fazem ilustracoes ao mesmo tempo que se pensa na música para a próxima promocao do Gladiador. Quando de manha faz frio e à tarde se sente calor e à noite um frio maior. Quando se fala sempre e todos os dias com os amigos que ficam.
Quando se vê cinema nacional num país que nao é nosso. Quando se vibra com um rei que também nao é nosso a mandar calar um ditador ainda menos nosso (mas é daqueles que nos deram pequeno almoco ao jantar).
Quando o jornal que se escolhe para ler vai contra muitas das ideias políticas que julgávamos ter. Quando os que nos acolhem já passaram dos 50 mas se descobre que aos 20 foram DJ's e passavam Creedence Clearwater. E que a vespa encarnada da sua mulher é dos tempos dos hippies reais.
Quando se recebe um convite para passar o frio de Janeiro nas Ilhas Maurícias, ali bem perto de Mocambique ou Madagáscar. Quando nos perguntam se vimos de um país tropical, tal é a sede de calor que nos sentem nos olhos. Quando os helicópteros sobrevooam misteriosamente a noite. Quando se entende a dificuldade de ir de uma cidade à outra, dentro do mesmo país. Quando se percebe que nesse mesmo país, apesar de ser colado ao nosso, há que ter cuidado com o que se diz ou se escreve.
Quando nos dizem que a vida podia ter sido vivida de outra maneira. Quando assim encolhemos os ombros porque nao conseguimos arrepender-nos de nada. E pensamos que vamos ainda ter mais, e mais, e mais. Entre países e cidades, rostos e loucuras, estradas e restos alheios.
Friday, November 9, 2007
Do you have trouble acting normal?
Normal – conforme à norma ou à regra comum; que serve de regra, de modelo; exemplar; habitual; ordinário.
Diferente – que não é igual; dissemelhante; diverso; alterado; modificado; mudado; inexacto.
Alternativo – que actua ou procede revezadamente; em que há alternação.
Quando pensas em ti imaginas-te dentro de uma destas categorias e normalmente tu consideras-te diferente ou alternativo. Por uma questão de humildade consideras-te diferente porque ser alternativo só é possível àqueles que o são genuinamente, àqueles considerados “disruptivos”. Sentes-te mal na tua pele por não seres o genuíno alternativo e normalmente é tudo uma questão de música. Se conseguires reunir no teu ipod um número considerável de músicas ou grupos musicais que ninguém mais conheça, aproximaste daquilo que é ser realmente alternativo. A isso juntas uma série de inaugurações de exposições, compras a Time Out e vais ao cinema ao King ou ao Quarteto. Depois escondes as vezes em que até espreitas na Caras da tua mãe ou pões o som do rádio mais baixo quando vais a ouvir Ace of Base. É muito desgastante chegar ao fim de um dia inteiramente dedicado a uma estratégia de criação/ sustentação de imagem. E depois espera-te a agoniante escolha da toillete do dia seguinte. Dá muito trabalho ser diferente e mais ainda ser alternativo. Quanto a ser normal a situação não é muito diferente? Afinal o que é ser normal? É usar as calças de cintura subida e marcada que são moda este Inverno…ou será isso ser diferente? Estou confusa! Será ouvir Ben Harper como toda a gente? Mas então há 10 anos atrás ouvir Ben Harper não era alternativo ou diferente? Afinal que postura adoptar? É tudo uma questão de coragem, auto-conhecimento e experimentação. Coragem para assumir que não se tem paciência nenhuma para aquele tipo que canta umas músicas que nem sequer têm melodia, coragem para assumir que se ama mais que tudo aquele tipo que canta umas músicas que nem sequer têm melodia. Auto-conhecimento que nos permita dizer que adoramos roxo ainda que a Vogue nos diga que este Inverno está out. E experimentação porque sem passar por longas ou curtas-metragens do realizador chinês com ascendência francesa e formação alemã nunca vamos poder dizer que nutrimos por ele a maior admiração e que o seu trabalho é absolutamente vanguardista e disruptivo.
Uma coisa é certa, eu odeio frases do tipo “as Caras da vida” ou “as Vodafones da vida” em jeito de exemplo, põe-me os nervos em franja!
Diferente – que não é igual; dissemelhante; diverso; alterado; modificado; mudado; inexacto.
Alternativo – que actua ou procede revezadamente; em que há alternação.
Quando pensas em ti imaginas-te dentro de uma destas categorias e normalmente tu consideras-te diferente ou alternativo. Por uma questão de humildade consideras-te diferente porque ser alternativo só é possível àqueles que o são genuinamente, àqueles considerados “disruptivos”. Sentes-te mal na tua pele por não seres o genuíno alternativo e normalmente é tudo uma questão de música. Se conseguires reunir no teu ipod um número considerável de músicas ou grupos musicais que ninguém mais conheça, aproximaste daquilo que é ser realmente alternativo. A isso juntas uma série de inaugurações de exposições, compras a Time Out e vais ao cinema ao King ou ao Quarteto. Depois escondes as vezes em que até espreitas na Caras da tua mãe ou pões o som do rádio mais baixo quando vais a ouvir Ace of Base. É muito desgastante chegar ao fim de um dia inteiramente dedicado a uma estratégia de criação/ sustentação de imagem. E depois espera-te a agoniante escolha da toillete do dia seguinte. Dá muito trabalho ser diferente e mais ainda ser alternativo. Quanto a ser normal a situação não é muito diferente? Afinal o que é ser normal? É usar as calças de cintura subida e marcada que são moda este Inverno…ou será isso ser diferente? Estou confusa! Será ouvir Ben Harper como toda a gente? Mas então há 10 anos atrás ouvir Ben Harper não era alternativo ou diferente? Afinal que postura adoptar? É tudo uma questão de coragem, auto-conhecimento e experimentação. Coragem para assumir que não se tem paciência nenhuma para aquele tipo que canta umas músicas que nem sequer têm melodia, coragem para assumir que se ama mais que tudo aquele tipo que canta umas músicas que nem sequer têm melodia. Auto-conhecimento que nos permita dizer que adoramos roxo ainda que a Vogue nos diga que este Inverno está out. E experimentação porque sem passar por longas ou curtas-metragens do realizador chinês com ascendência francesa e formação alemã nunca vamos poder dizer que nutrimos por ele a maior admiração e que o seu trabalho é absolutamente vanguardista e disruptivo.
Uma coisa é certa, eu odeio frases do tipo “as Caras da vida” ou “as Vodafones da vida” em jeito de exemplo, põe-me os nervos em franja!
Thursday, November 8, 2007
Last
Não é dos Counting Crows mas sim dos Wallflowers, o que se passa é que nesta versão o Adam Duritz (vocalista dos CC e cuja definição de vida são 5 min de agonia) lhe oferece uns backing vocals.
É assim:
Sirens ring, the shots ring out
A stranger cries, screams out loud
I had my world strapped against my back
I held my hands, never knew how to act
And the same black line that was drawn on you
Was drawn on me
And now it's drawn me in
6th Avenue heartache
Amor com Som II
Disse-te que era uma resposta, mas não é. É um complemento.
Aaaahhhh, que merda.
(é verde porque...porque... sim. porque eu gosto e é a cor deste amor sem som)
Aaaahhhh, que merda.
(é verde porque...porque... sim. porque eu gosto e é a cor deste amor sem som)
Wednesday, November 7, 2007
Amor com Som
(primeiro press play. vá, vai ver que nao doi nada. carregue lá no play.)
Ahhhh, pelos dias bons, seja em que cidade for, em que praia for, em que cama for, em que carro for. Seja com as maos muito dispostas a passear pelos corpos, seja com os pés bem entrelacados nos outros. E no auge, com os dedos desses mesmos pés todos esticados e abertos, como se qualquer membro do corpo pudesse apanhar sustos. Mas isso nao se chama susto, pois nao??
Ahhhh, pelos dias bons, seja em que cidade for, em que praia for, em que cama for, em que carro for. Seja com as maos muito dispostas a passear pelos corpos, seja com os pés bem entrelacados nos outros. E no auge, com os dedos desses mesmos pés todos esticados e abertos, como se qualquer membro do corpo pudesse apanhar sustos. Mas isso nao se chama susto, pois nao??
Ahhhhh, pelo coracoes arrancados e comidos como frango assado, pelos óculos escuros na manhã seguinte, pelos arranhoes e o sangue que escorre, pelo prazer que até isso dá, pela janela aberta e o sol a rebentar com a pele, pelo copo levantado ao ar, pelas gargalhadas sem sentido ou sem lugar. Pelos lugares menos próprios.
Pela maneira cavalar como se passeia o corpo pelas ruas abertas. Pelas mulheres que passam a ter nocao das pernas de que sao donas, pela maneira como as abanam. Pelos homens que massajam sem pudor os abdominais por baixo da camisa, assobiando pelo caminho. Pelo cheiro que o corpo deita. Pela absorçao do vento para dentro do corpo.
Ahhh, pela guitarra que se toca em jeito de jazzy man, pela unica razao do outro ser teu teu teu teu teu.
(...)
C'mon baby... take another little piece of my heart!
Joder
Monday, November 5, 2007
Jamboree
©John Casey
(...)mais que às árvores a que me habituara a trepar. Mais que às Tartarugas Ninja, bonecos de plástico que fazia dançar na terra. Mais que às folhas de amoreira que arrancava sem pudor no início da Primavera. Mais que às amoras que me sujavam os dedos e a boca.(...)
* Sofia, aí tens a música
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