Wednesday, October 31, 2007
Tu Deixas?
Que despreze à grande um aperto de mão?
pensou que era um ministro sem importancia, talvez.
Que abrace a Angela desta maneira?
pensou que ela era latina, talvez.
Que avance assim para Sarkozy,
ansioso por mais um forte abraço?
Tadinho, tava nervoso...
Bom Dia
Cause I’ll be laughing at all your silly little jokes
And we’ll be laughing about how we used to smoke
All those stupid little cigarettes
And drink stupid wine
Cause it’s what we needed to have a good time
And it was fun fun fun
When we were drinking
It was fun fun fun
When we were drunk
And it was fun fun fun
When we were laughing
It was fun fun fun
Oh it was fun
Oh well I look at you and say
It’s the happiest that I’ve ever been
And I’ll say I no longer feel I have to be James Dean
And she’ll say
Yah well I feel all pretty happy too
And I’m always pretty happy when I’m just kicking back with you
Five years time
I might not know you
Five years time
We might not speak
Oh
In five years time
We might not get along
In five years time
You might just prove me wrong
Tuesday, October 30, 2007
Boa Tarde
Where Do You Go To (My Lovely), de Peter Sarstedt saiu para a rua em 1969. Foi #1 nas tabelas inglesas durante 6 semanas.
Crise de Identidade
Fiquei com o quarto dele, com a casa dele, com os armários e o edredon dele. Fiquei com a “família” dele e com os amigos dele. Até a minha bicicleta é dele.
Eu fiquei em Berlim e o Stefan foi para MOÇAMBIQUE.
Ontem o Stefan voltou.
Monday, October 29, 2007
Como os Reis chegam a Reis
Tenho provas quanto à afirmação 1 e também quanto à
afirmação 2. Aqui:
Vale a pena não perder os olhinhos do John, de sobrancelhas levantadas de felicidade por estar em palco(ali pelo 01:10 está genial). Nem sequer perder o ar atrapalhado do Paul, sem saber muito bem para onde olhar. E assim ganharam as mulheres do mundo inteiro, os espertalhoes.
Friday, October 26, 2007
Bom fim-de-semana!!
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Destino: Leipzig
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Bom Dia II
(frases soltas)
bruises on my chin
The time when
We counted every black car passing
until
Someone caught us in the kitchen
A vision too removed to mention
some eloquent graffiti
Like "We'll meet again"
And "Tell my mother not to worry"
And when the morning came
I was ashamed
That season left the world
With words like "Lost and found"
And "Don't look down"
And "Someone save Temptation"
Aside the lions and the ladies
That called you what you like
And even might
Give a gift for your behavior
And spray paint
"Who the hell can see forever?"
In the car
My hand between your knees
You turned from me
And said, "The trapeze act was wonderful
But never meant to last"
The parking lot
Had an element of danger
Do my best to make a drawing
Of God and Lucifer
An angel kissing on a sinner
A monkey and a man
Thursday, October 25, 2007
24 Outubro 2007 (sem hora)
- minha sobrinha/afilhada faz anos;
- tu tens mais um sobrinho, com um nome muita giro, por sinal;
- nasceu o filho do JA, logo pela manhã;
- soube ontem que a mat vai casar já em Maio;
- vou ter mais uma sobrinha.
Estou cansada de felicidade. Há muito tempo que não me sentia assim. É bom.
erro
With a population of more than eight million, Moscow, Russia’s capital city, emerged as the largest European city in City Mayors' survey of Europe’s 500 largest towns and cities. London, the UK capital, is placed second, followed by St Petersburg, Berlin, Madrid and Rome.
Graficamente II
Wednesday, October 24, 2007
Graficamente
free mp3
Joe Dassin - Les Champs-Elysee
Porra, quem é que não tem relaçao com esta música? Ou se ama ou se odeia. Ou já se odiou e depois se ama.
Carregar em cima e ouvir. E depois, quem queira, carregar no botao direito do rato e ficar com ela. É só um guardar destino como.
The devil wears Prada
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Eu uso óculos!!!!!!!!!!!!!
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Ando muito vaidosa, vejo o mundo de uma forma bem mais clara e finalmente acho que as pessoas têm mais consideração pelo meu nível intelectual.
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PS.: mesmo que só os use para guiar e ir ao cinema...
Tuesday, October 23, 2007
Felicity in Turin
And travelled down through Italy by train,
Sleeping together,
I do not mean having sex.
I mean sleeping together.
Of which sexuality is,
And is not, a part.
It is this sleeping together
That is sacred to me.
This yawning together.
You can have sex with anyone
But with whom can you sleep?
I hate you
Because having slept with me
You left me.
(Paul Durcan, «Felicity in Turin», A Snail in My Prime: New and Selected Poems, 1993)
Monday, October 22, 2007
Friday, October 19, 2007
A União Europeia somos NÓS!
Não quero dar uma de croma mas tenho vindo a ganhar consciência, a cada dia que passa, que precisamos de revitalizar o pensamento político e envolvermo-nos cada vez mais no que se passa à nossa volta. A verdade é que tanta coisa se decide a nível europeu e tanta coisa nos passa ao lado. Mas tudo o que se passa reflecte no nosso dia-a-dia. Nos preços das casas (a realidade cada vez mais real para cada uma de nós), na segurança social, no comércio, no leite e no pão. Por isso faço o apelo para que nos tornemos cada vez mais empenhadas na sociedade.
E o que deixo aqui, já com a minha habitual ignorância informática, são links para o site da União Europeia. Seleccionei aqueles textos que resumem o processo de integração da Europa e que por isso permitem-nos ter uma imagem geral dos acontecimentos.
http://europa.eu/abc/treaties/index_pt.htm
http://europa.eu/scadplus/constitution/introduction_pt.htm
(a história deste link termina com esta CIG de Lisboa e com o Tratado de Lisboa que será assinado a 13 de Dezembro)
Regras: Não vale gozar comigo! Contribuam com informações e Berliner com a tua visão sempre mais actualizada!
Preconceitos Contemporâneos
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Às 5as feiras os museus em Berlim são à borla e estão abertos até às 22h. Primeiro corri os modernos e contemporâneos. A arte dos outros séculos às vezes parece ser tão mais "pesada" e "difícil".
Ontem fui ao Museu de Arte Antiga que fica num edifico do sec. XVIII , mas que é iluminadamete moderno. Fez todo o sentido a seguinte inscrição à entrada em letras gigantes, neon cor de rosa :
Art has always been contemporary
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Tributo ao meu IPOD
Não sou a pessoa mais consumista do mundo. Acabo por perder ou estragar tudo. Já estou habituada. Mas o meu IPOD não. Para além de estar totalmente viciada e passar o dia com os estetoscópios enfiados no ouvido, este rectângulozinho cor de rosa já faz parte de mim. Tem personalidade, vida própria e muita história. Tem musicas, listas, memórias, viagens, lágrimas e sorrisos. E mais do que wma’s ou mp3’s tem km’s, muitos km’s.
Perdi-o em Estocolmo. Algures na Biblioteca Real. E desta vez não era um ensaio. Perdi-o mesmo. Revolvi em pânico a mala 500 vezes. Revolvi em pânico a biblioteca 500 vezes. Perguntei a toda a santa alma que encontrei nas redondezas. Nada. Nada. Nada. Derrotada tive que ir embora. Mesmo assim voltei atrás e deixei o nr de telemóvel. Sim sim como se alguém devolvesse um IPOD...
Pois é meus amigos, mas a diferença é que a biblioteca real ficava em Estocolmo, e Estocolmo fica na Suécia, e na Suécia vivem suecos.
E no dia seguinte o telefone tocou mesmo.
OBRIGADA sueco que encontraste o meu filhinho, obrigada biblioteca sueca pela chamada que me devolveu a alma, obrigada Bea provisoriamente sueca por teres tratado de tudo para que chegasse intacto a Berlim o meu querido, amado, lindo, incrível IPOD.
Há dias em que dá gozo trabalhar na Embaixada
Wednesday, October 17, 2007
Friday, October 12, 2007
Parabéns
Então aqui vai...
Obrigada por estes 25 anos cheios de histórias.
Obrigada aos meus queridos pais por 25 anos de dedicação e 25 anos de amor.
Obrigada aos meus irmãos pelo mimo.
Obrigada à Mafalda, Ingrid, Mariana, Pipas, Matilde, Pilar, Sofia, Chica por me escolherem.
Obrigada a todos os meus amigos por o serem de verdade.
Obrigada ao Bernardo pelo amor, pela paixão, pela paciência, pelas partidas e pelos regressos e por muito mais.
Obrigada Pai porque vivo.
Thursday, October 11, 2007
Capa de Jornal
NOS CÉUS TUDO PASSA, TUDO É E DEIXA DE SER.
E depois falava das guerras e da poluição, e de todas as feridas que magoavam o mundo no momento. Em poucas palavras.
Mas o que me ficou foi a imagem, mais ainda talvez o título. Sei bem onde abri o jornal pela primeira vez, sei bem onde o rasguei e deitei fora o resto. E também sei que guardei o recorte. Das poucas coisas que guardei.
o mundo em guerra e os homens às vezes com medo
Wednesday, October 10, 2007
em fuga
Tenho tanta coisa para contar que me sento à frente desta caixinha de posts e fico meia estagnada. Ando, desde que cheguei, embrulhada em relatórios sem grande interesse… e com tanto sono que nem cafés me safam…
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Queria contar que neste último mês estive em 8 cidades e 5 países. Que assisti a concertos de musica clássica em catedrais, embaixadas e no meio de ruas sujas e paradas no tempo. Que fui a um concerto de música africano/venezuelana e acabei no palco a dançar com o Embaixador de Cabo Verde e a comer cachupa. Que jantei coreano num restaurante sem álcool e paredes cheia de citações bíblicas e no dia seguinte tive um jantar (com entrada e sobremesa) feito só à base de cogumelos. Colhidos e preparados pelas mãos lá de casa.
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Queria contar que dancei até ter bolhas nos pês a noite toda com os amigos de sempre num casamento onde os noivos foram e são um lição de coragem feita gente. Que voltar às origens nem sempre é fácil, mas em que se cresce sempre.
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Queria contar que Copenhaga é a cidade que esperava sem tirar nem pôr. E que mesmo debaixo de chuva não perde o encanto. Sobretudo quando se vai com a companhia certa. Queria contar que fui lindamente acolhida, com edredons e um pequeno-almoço de luxo. Que vi jóias da coroa, bairros fora da lei, palácios e guardas mais concentrados em aparecer nas fotografias dos curiosos do que no render da posição. Que uma monarquia assim não me pareceu nada mal.
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Queria contar que em Munique visitei a minha prima meia-suiça que é casada com um alemão, e da mistura explosiva resulta um acordar ao sábado às 8 da manhã, e ao Domingo, porque é dia de festa, o sino toca só às 8h15. Que em Munique é tudo muito germânico, tudo muito posto por ordem e tudo muito civilizado. Mas que é aqui que duranteas 2 semanas do Oktoberfest passam mais de 8.000 pessoas loucas, as mulheres se vestem como a Heidi, os homens com calças justas, toalhas de mesa e suspensórios, a cerveja só se serve ao litro e a cidade fica um autêntico pandemónio de bêbados. Em que a meio da tarde eu também já não distinguia o Sul do Norte, muito menos nas montanhas russas entre gigantes e tendas de cerveja. Queria contar que para lá fui de boleia num Mercedes encarnado de 1984 e que comigo iam um sérvio, um iraquiano e um alemão de 2 metros e cabelo rapado. Que durante as 5 horas o maravilhoso mundo dos Ipod’s permitiu conhecer muita música nova. E que no regresso apanhei um baterista que já tinha tocado ao vivo na Praça da Alegria.
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Queria contar que Estocolmo passou a ser uma das minhas cidades preferidas. Que é lindo e que nunca ninguém me tinha avisado. Que é uma cidade feita de 14 ilhas e ilhotas, muitas pontes, barcos, esplanadas, cultura e muito design. Que me perdi entre ruas estreitas e coloridas e que mesmo sem perceber nada fui ao Parlamento ver o Primeiro-Ministro sueco discursar. Que é um mito totalmente disparatado a história dos nórdicos se suicidarem, que eles têm uma qualidade de vida invejável e são dos povos mais satisfeitos do mundo.
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Queria contar que apanhei um barco em que havia um casino, restaurante, loja tax free, um palco e uma banda a tocar. Tipo “Barco do Amor” mas muito muito low budget, cheio de dourados a descolar e vidros embaciados. No estilo “wanna be” mais manhoso que já vi. Queria contar que passado 16 horas desembarcámos em Riga e fomos acolhidos pelo “animador” do Hostel que tinha unhas pintadas de preto e que às 11 da manhã nos oferecia cervejas e perguntava se não queríamos ir aí dar uns tirinhos com revolveres e metralhadoras verdadeiras. Que em Riga há vida para além dos strip clubes e do álcool, que se confirma que as estónias são mesmo muito bonitas, e que já há muitos turistas por aqui. Que a vista da cidade do 26º andar é magnífica e em que por 1 lat (0,70€) tive direito a 5 min de massagens numa cadeira, que continuo a acreditar, escondia um homem com umas mãos divinais lá dentro.
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Queria contar que Kaunas fica na Lituânia, e que é uma terra parada no tempo. Que chegámos à estação central, em que os telemóveis não funcionavam, não tínhamos dinheiro na moeda local e nem sequer o nome da pessoa que nos ia albergar. Que ninguém fala uma palavra de inglês e em que o lituano é tão fácil de entender quanto o chinês ou o russo. Que graças a um jovem de cabelo azul nos acabámos por safar e que andámos num autocarro dos anos 60 puxado por cabos de eléctrico. Que fomos a uma festa de um site lituano em que todos estavam vestidos de verde, a comida era verde e as bebidas eram verdes e nós obviamente que não percebemos porquê!
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Queria contar que Vilnius vai ser capital da Europa em 2009 e que a passagem por lá foi uma grande surpresa. Que os ortodoxos, católicos e protestantes vivem uns ao lado dos outros e que todas as igrejas estão cheias. Que vivi uma das missas mais bonitas de sempre, numa igreja destruída, com marcas de balas, cheiro a incenso e cânticos incríveis. E que no fim de tantos conta-kilometros ganhei para além de tudo o mais uma boa amiga.
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Queria contar sobre todas as outras pessoas, sons, sobre as cores e os cheiros de Outono em terras diferentes. Porque foi tão bom. Porque se sente tão vivo. Porque cresce dentro de nós esta vontade de ver mais… e porque há tanto mundo. Conto porque me estou nas tintas se isto acaba num texto elaborado que chega a parecer ridículo. Ou se fica tão comprido que ninguém tem paciência para ler. Conto porque não quero esquecer. Conto porque me dá imenso gozo relembrar. Conto porque espero poder contar muito mais.
Quem não tem Saudades ponha o dedo no Ar
Eu sei que ninguém vê os filmes que se postam mas... este é o
POWER OF ONE.
Now the music, PK. Now the music...
Tuesday, October 9, 2007
Monday, October 8, 2007
Thursday, October 4, 2007
ai sim?...não sabia!
Wednesday, October 3, 2007
Na Pele
Fui correndo contigo, atrás de porcos - havia mesmo porcos no meio de África. Fui saltando pontes, mas nao haviam pontes, havia muita terra, que se metia debaixo das unhas e se entranhava nas botas. Fui matando mosquitos pela noite dentro, fugi de ciclones entre duas estradas, vi o sol a por-se entre duas montanhas. Fui pegando na terra e espalhei-a nos bracos. Depois nas pernas e depois na cabeca. Era terra vermelha, como nunca um ocidental poderia ter visto antes.
Andei contigo em autocarros antigos, do tempo dos colonos e dos teus avós. Chamavas-lhes machimbombos, outras vezes chapas. Fui sempre de mochila nas costas e de caderno no bolso, fita-cola na mao para nao perder nada. Nada de nada.
Pus-te nas cavalitas e corri de novo, soube do teu nome e dos teu sete irmaos. Tive saudades de casa quando saía para longe, na parte de trás da carrinha a levar com o pó e o cheiro das queimadas.
Subi aos telhados das igrejas e palhotas, nunca tive medo de cair ao chao. Porque o terreno parecia tao firme, naquele estado tosco de irregularidade perfeita.
Bebi café na tua frente, fosse batido à mao ou fresco do matagal. Comi muito, comi demais porque tinha fome, muita fome e muita sede. De tudo e de tudo e de muito mais. Queria tudo dentro meu bolso.
Tu nao sabias, porque eras pequeno. Mas eu comecava a saber porque já era maior. Que a partir de ti tudo seria diferente, que me fazias mais mulher e mais pessoa, que nunca mais nada igual, que nunca mais totalmente ocidental.
Tu nao sabes, porque vives longe. Nem tu nem os teus irmaos nem os meus irmaos. Foste África e fizeste África. Como se fosses arquitecto e criasses renders, pontos e pontos e pontos dentro do meu corpo. E tudo, menino, a fazer crescer em mim raizes, de embondeiro ou café. Para nunca mais ser igual a antes.
Bom fim-de-semana!
Monday, October 1, 2007
Sons e letras
E em tom de agradecimento por dois CDs de musica bem portuguesa que me chegaram � Embaixada, aqui fica uma das minhas preferidas. estranhamente familiar. Os Oioai.
Egoístas
Não Deve Dormir Quem Ama.