Monday, May 28, 2007

Just Cause It's Monday



and we can all use some laughs in the morning.

Bah.. and on Tuesday
Wednesday
Thursday
Friday
Saturday
(God damn' it, it's fucking brilliant!!)

[it's Little Miss Sunshine, by the way]

Friday, May 25, 2007

Ate já

mais um fim de semana em grande.
Obrigada a todos os contribuintes!

Thursday, May 24, 2007

A Graça das Vilas Operárias

Há lugares em Lisboa que nos deixam bêbedos só de lá estar. Só porque o tamanho da beleza é maior que o sangue que trazemos na pele.
E cá estou eu, na varanda a ver Lisboa, de noite e com o Verão a nascer, a mini Sagres de lado e na espera da pizza. De boa companhia.
Não tens saudades de Lisboa?
Não é capital de cultura nem de loucura, mas é sem dúvida a cidade mais bonita do planeta. E isso quase que chega.

Wednesday, May 23, 2007

de manhã

Oh pá, deixa-te de merdas e curte mas é isto:

Zumbing in my ear

- today -
- play - repeat - loop -

Clue to Kalo - The Just Is Enough

Tuesday, May 22, 2007

o Grito e o Suor (Vantagem Do Martin)

Entras dentro dele a primeira sensação é incómoda. Falta de hábito, digamos antes. O travão de mão é do lado esquerdo, estamos habituados a que tudo seja mais direito. O vidro é curto e inclinado, os pés devem estar bem perto dos pedais. E o volante é pequeno, feito à medida de cada mão. E eu que ia jurar que tinha sido feito para mim.

Segunda sensação realmente incómoda está lá em baixo, na dureza dos pedais a partir dos quais aceleras com calma. E a terceira sensação estranha é a baixeza do animal. É mais que rente ao chão, o que implica uma atenção ainda mais atenta. Não vá o asfalto arranhar o menino.

Mas lá vais andando, devagarinho, tentando ganhar hábito àquilo, tentando pegar naquilo, tentando não largar aquilo. Tens unhas e dentes para agarrar o animal, que aqui ainda é menino. Começas a perceber que aquilo vai ser bom mas que ainda não é bom, que por enquanto é só estranho e talvez até incómodo. Vais-lhe tocando devagarinho, a medo, para não magoar.
Vais andando. O devagar existe até que comeces a sentir-lhe o corpo, a perceber-lhe as manhas. E para isso tens que correr a cidade, de um lado outro, enfrentando os olhares alheios e a inveja do vento. Pouco antes de um curva percebes que o carro da frente não quer mais andar para a frente, ou, se quer, quer fazê-lo a ritmo de domingo. Espreitas se vem alguém, porque estranhamente aqui pensas muito mais em segurança que em qualquer outro carro. Hum, vem ali. Hum, mas não vem assim tão perto. Hum, deixa lá ver. Zuum, zuum. Pimba. Já lá estás. Passaste o carro da frente, em segundos que não se contam porque nem existem, em milésimos, num som de arranque perfeito. A tua cabeça andou mesmo para trás, arrastada pela gravidade da velocidade, ficou encostada ao banco enquanto as mãos fizeram mais força.
Estás mais à vontade. Começas a perceber o que tens nas mãos.
Deixa experimentar a auto-estrada. Não é a ideal porque é curta, mas deixa experimentar.

Passas um, passas o outro, entras directamente para a faixa da esquerda.
Acelera.
Mais.
Com mais força.
A cabeça toda para trás, as mãos que apertam o volante como se apertassem outro corpo, os músculos tensos e os olhos bem abertos. Um ritmo cardíaco que passa os níveis normais, a atenção dobrada e desdobrada em mil, como se não houvesse mais nada, como se o mundo fosse só uma estrada e um carro, como se aquele som fosse melhor que qualquer música. O som não se diz nem se explica, só se sente. Sente-se bem no fundo da barriga, quase como se alguém a falar-nos ao ouvido numa noite de Verão. Na cama, claro.
Não olhas para o conta quilómetros porque não há tempo, mas quando te lembras que existe um código nesta estrada deixas cair o olhar e vês os números digitais que passam dos 200 km/h, pensas que é melhor ter mais calma, mas pensas como ele vai sereno, como aqui não treme nada nem foge um mílimetro. Deixas-te ficar um bocadinho por ali, por aquele número ou perto dele, há uma sensação que te corre o corpo todo, passa pelas pernas e sobe até lá acima, sentes o sangue todo a passar nas veias, e queres gritar gritar gritar, num grito prolongado e de prazer, a um ritmo lento e sem controlo. Quase como se....

Chegas a casa e pensas que são poucas as vezes que um homem ou uma mulher podem sentir, sozinhos, um momento comparável àquele que todos sabemos que é o melhor. E estás cansado como depois de um momento desses, mas com um sorriso parvo na boca como depois de um momento desses.

Eu guiei um Aston Martin. Eu guiei um Aston Martin Vantage. E isso já ninguém me tira.

Monday, May 21, 2007

Se até apareces na capa do Público...



a coisa não pode correr mal, Gripes.

Começou.






Será que é desta que acerto no alvo?

Questão de Perspectiva

Seremos sempre Campeões!


Friday, May 18, 2007

Primeira vez

Fiz a minha primeira intervenção naquelas reuniões de mesa redonda em que se tem direito a placa com nome e bandeirinha de Portugal.

26 adultos e eu.



Cheguei atrasada. Meia hora depois, e mesmo debaixo de olhares ainda reprovadores, lá levantei o braço, liguei o microfone, e sem tremer a voz, fiz a minha primeira intervenção real neste mundo de fatos e saltos altos.

Deu-me imenso gozo!

Wednesday, May 16, 2007

Marca de Bondade

As tintas debaixo das unhas.

Tuesday, May 15, 2007

Brincar aos políticos

Isto de trabalhar neste mundo de vez em quando tem a sua graça. Segredos de "Estado" e tal. Não é o 3º segredo de Fátima, mas eu por cá me divirto a assistir às movimentações atrás do palco.

Quem vai ser o próximo Ministério da Administração Interna, quem é, quem é?? Eu já falei com ele.

shiu, é segredo!

Friday, May 11, 2007

viagem em Berlim

antes de ver elefantes cor de rosa vim aqui.

lets do it.

Pessoas Comuns em Cascais

Eu jantei com a minha família.
De manhã fui correr e dei um mergulho na praia. Trabalhei o resto da manhã no atelier. Almocei numa casa de amigos com vista sobre o mar e sobre esta cidade que no centro é bem bonita. Adormeci um ser humano com 5 meses no meu colo. Tirei fotografias. Voltei para o atelier, a pé desde casa, sempre junto à água. Lanchei com a amiga de sempre. Vim para casa. Antes de começarmos a jantar ouviu-se um choro bem selvagem, daqueles que já cheira a sangue, e um puto de 3 anos fez a sua primeira ferida aberta. Ele, a mãe dele e eu saímos daqui para o Hospital, para as sempre alegres esperas da Urgências. O tal de puto gritou muito e riu muito. Fizemos uma amiga chamada Lúcia, mais nova que o tal de puto, mas mais atinada que o tal de puto. A amiga Lúcia e o tal de puto ganharam ligaduras iguais.
No caminho para casa, a mãe do puto e eu explicámos-lhe como a senhora mágica tinha posto uma cola mágica na cabeça dele. E que agora ele era mágico também. E que não podia dizer a ninguém. O tal de puto respondeu que não dizia a ninguém, só a um Amigo. E nem vos digo o nome que pôs a tal amigo.
E depois, eu jantei com a minha família. Com um coração não artilhado nem armadilhado, não exaltado nem cansado, só bafejado por um sopro leve de ternura.

E pela primeira vez em muito muito tempo, pensei que o comum, de vez em quando, não era mau de todo.





(música sobre o tal de puto, que se ouvia há três anos nesta casa)

Thursday, May 10, 2007

Common People in Berlin

Esta semana: jantei com um secretário de estado, fui a uma feira com 2 lésbicas, ao teatro com uma "nu artística", almocei com um "obueista", bebi uma cerveja com um punk, jantei com um diplomata, um conselheiro cultural e um broker e fui ver a bola a casa de um guia de um museu onde estavam um animador e um sonoplasta. Ah, e vivo há 3 meses com uma terapeuta de arte que trabalha com crianças suicidas e uma engenheira a fazer um mestrado em betão na sua relação com água do mar.

Wednesday, May 9, 2007

do Amor à Pátria II

Que ninguém me tire o cheiro a mar. Na manhã seguinte ainda preso ao corpo, as costas cheias de sal depois de um dia anterior passado na praia. Que ninguém me roube as ruas de Lisboa, cheias de velhos às janelas e putos nos largos, poetas nas varandas e empresários nas avenidas. Que não me deixem esquecer os graffitis e stencils espalhados pelo Chiado, nos cantos do Bairro Alto e no chão do Adamastor. Que eu saiba sempre onde fica o Adamastor, como o Miradouro da Graça e as Imperiais que desses lados escorregam. Que eu não me esqueça da luz de Lisboa, um cor de laranja meio africano a reflectir nas paredes de todas as cores e texturas. Que eu saiba sempre o caminho para o Alentejo, sempre junto à costa, que eu saiba descer até à ponta de Sagres, onde o vento é mais que muito e as rochas mais selvagens que os monstros. Que eu saiba subir até Braga, passando pelo Porto ou Guimarães, saiba do cheiro a Norte de Portugal e dos sotaques enrolados dessas terras mais altas. Que ninguém me leve a visão, porque assim deixaria de poder olhar os desenhos do Jorge Queiroz ou as fotografias da Helena Almeida. Que ninguém me roube a voz, porque dessa maneira não poderia mais gritar GOOOLLLOO, porque o futebol não é fetiche lusitano, é sim arte aselvajada. Uma mistura perfeita entre os pés de uns e as mãos dos outros, os que chutam na bola e os que pegam nos tremoços. Que ninguém me arranque o bitoque. Os 5€ que ele nos leva, o óleo que nos escorre pelo queixo. Que ninguém me tire o Maxime, a ZDB, o Hot Clube. A Culturgest e Serralves. Que ninguém me leve o CCB. Que nunca me cortem as orelhas, que eu possa sempre escolher ouvir o José Cid, a Amália, os Vicious Five ou o Rui Veloso. Com o Trolha da Areosa. Que niguém me corte as papilas gustativas e eu possa sempre saber o sabor de um leite Ucal com chocolate. Que eu saiba sempre do calor estúpido de Beja no Verão, do frio anormal de Vila Real no Inverno. Que nunca vire daltónica e possa sempre olhar a cor da ponte 25 de Abril como se fosse a primeira vez. Que eu saiba ser pelintra e andar de Metro sem bilhete, que tenha cuspo suficiente para conversar com
um motorista de um Táxi, que saiba regatear o preço da fruta na mercearia, com muita coragem, que eu admire os que trabalham para manter um negócio de pé. Que eu nunca perca o sentido de humor e saiba ver um país inteiro concentrado num curso superior de um homem, que acidentalmente ou não é o ministro primeiro, ou até veja presidentes de câmaras a cair das cadeiras constantemente.
Mas, acima de tudo, que eu não perca nunca a capacidade da leitura, para que possa comover-me sempre, como se cada vez a primeira, com Alexandre O’Neill a escrever assim:

Um Adeus Português

Nos teus olhos altamente perigosos
vigora ainda o mais rigoroso amor
a luz dos ombros pura e a sombra
duma angústia já purificada

Não tu não podias ficar presa comigo
à roda em que apodreço
apodrecemos
a esta pata ensanguentada que vacila
quase medita
e avança mugindo pelo túnel
de uma velha dor

Não podias ficar nesta cadeira
onde passo o dia burocrático
o dia-a-dia da miséria
que sobe aos olhos vem às mãos
aos sorrisos
ao amor mal soletrado
à estupidez ao desespero sem boca
ao medo perfilado
à alegria sonâmbula à vírgula maníaca
do modo funcionário de viver

Não podias ficar nesta casa comigo
em trânsito mortal até ao dia sórdido
canino
policial
até ao dia que não vem da promessa
puríssima da madrugada
mas da miséria de uma noite gerada
por um dia igual

Não podias ficar presa comigo
à pequena dor que cada um de nós
traz docemente pela mão
a esta pequena dor à portuguesa
tão mansa quase vegetal

Mas tu não mereces esta cidade não mereces
esta roda de náusea em que giramos
até à idiotia
esta pequena morte
e o seu minucioso e porco ritual
esta nossa razão absurda de ser

Não tu és da cidade aventureira
da cidade onde o amor encontra as suas ruas
e o cemitério ardente
da sua morte
tu és da cidade onde vives por um fio
de puro acaso
onde morres ou vives não de asfixia
mas às mãos de uma aventura de um comércio puro
sem a moeda falsa do bem e do mal

Nesta curva tão terna e lancinante
que vai ser que já é o teu desaparecimento
digo-te adeus
e como um adolescente
tropeço de ternura
por ti.

do Amor à Pátria I

Porque pode muito bem ser um país de toscos e trafulhas, mas ainda assim há tanto tanto tanto tanto tanto que é tão bom. E que torna Portugal quase perfeito.






Tuesday, May 8, 2007

Porra Portugal.

Como é possível tanta desorganização, falta de rigor, falta de educação, falta de profissionalismo????? Como é que é possível tanta cara de pau, lata? Tanta desconsideração, falta de respeito? Tanta incompetência junta?

Se já é mau em qualquer área, imagine-se quando se assiste a tudo isto ao mais alto nível representativo. E para fora. A nossa cara para o mundo!

E já ninguém liga... ó mafalda não perca tempo com isso... não vê que é sempre assim? Isto é Portugal...

Não, não vejo. Recuso-me!! Bolas, e toda a gente cruza os braços? Toda a gente desde o mais alto representante até ao mais reles funcionário (leia-se eu) tem de fazer cara de pau, fechar os olhos e fingir que não tem nada a ver… simplesmente porque Portugal é mesmo assim ?!?

É que temos a fama e o proveito. E não me venham com a conversa que sabemos desenrrascar uma Expo e um Euro como ninguém.

Porra. Revolta-me este nosso país.

Do Canadá Para o Meu Colo

É que estes tipos são tão bons, tão bons, tão bons... que dá gozo vir para casa à noite de janelas abertas a curti-los, tanto como dá prazer ouvi-los pela manhã, ainda na cama.

Ouvir aos gritos:

Monday, May 7, 2007

Feeling like Quixote - by Drummond

III / O esguio propósito



Caniço de pesca
fisgando o ar,
gafanhoto montado
em corcel magriz,
espectro de grilo
cingindo loriga,
fio de linha
à brisa torcido,
relâmpago
ingênuo
furor
de solitárias horas indormidas
quando o projeto a noite obscura.

Esporeia
o cavalo,
esporeia
o sem-fim.

Drummond de Andrade em "As impurezas do branco"
com gravuras "Quixote e Sancho" de Portinari.

Feeling like Quixote

- A ventura vai guiando as nossas coisas melhor do que pudéramos desejar; pois vê lá, amigo Sancho Pança, aqueles trinta ou pouco mais desaforados gigantes, com os quais penso travar batalha e tirar de todos a vida, com cujos despojos começaremos a enriquecer, pois esta é a boa guerra, e é grande serviço de Deus varrer tão má semente da face da terra..

– Que gigantes? – disse Sancho Pança.

– Aqueles que ali vês – respondeu seu amo –, de longos braços, que alguns chegam a tê-los de quase duas léguas.

– Veja vossa mercê – respondeu Sancho – que aqueles que ali aparecem não são gigantes, e sim moinhos de vento, e o que neles parecem braços são as asas que, empurradas pelo vento, fazem rodar a pedra do moinho.

– Logo se vê – respondeu D. Quixote – que não és versado em coisas de aventuras: são gigantes, sim; e se tens medo aparta-te daqui. E põe-te a rezar no espaço em que vou com eles me bater em fera e desigual batalha.

Pensamento do dia


Flying out of the nest

Pela 1ª vez na Vida estou completamente independente. Não há cêntimo que não seja eu que pague. E é mesmo tudo: Renda da casa, transportes, água e luz, leite e ovos. Até o seguro de saúde e a lavandaria! Finalmente depois de 25 anos a depender da mamã para poder simplesmente viver: I am on my own.

And it feels dam good!

P.S.: Pelo menos durante 9 meses…

Friday, May 4, 2007

Mudança

s. f.,
acto ou efeito de mudar;
alteração;
transformação;
modificação;
deslocação;
variação;

Mecân.,
-s: num veículo com motor, são os dispositivos mecânicos que transmitem força motriz e movimento e geralmente têm a forma de rodas dentadas que encaixam entre si.


Acho que se aplica melhor a parte de "dentadas que encaixam entre si".

Berlim by bike II

Não pode haver nada mais cool do que sair da Embaixada de saltos altos, montar uma bina roxa, ligar o ipod e curtir em alto speed o fim de tarde de Berlim ao som da Mariza.

Thursday, May 3, 2007

Wednesday, May 2, 2007

Suicídio

É o que vou cometer se esta chuva não desaparece.

1 de Maio em Berlim

À noite:





Durante o dia:







Polícia (5.000) até nos telhados! 200 presos, mil manifs, punks, turcos, vandalos, chineses, americanos, tugas e pretos. Comida, bebida, cães, crianças. Concertos, vidros partidos, fogo, Che e punhos no ar. Sol. Milhares e milhares de pessoas.
Nunca vi nada assim.
_
Deste cenário passo para a Residência oficial de Sexa o Embaixador: jantar de gala com 3 Secretários de Estado. Ao meu lado o Lobo Antunes: Então o que costuma fazer por Berlim?

Tuesday, May 1, 2007

Mix Tape de Rock Muita Fixe

Para ouvir e desejar ter sido groupie destas bandas todas, ter andado atrás deles pela América inteira. Ou mesmo por Inglaterra.
Eram os 70's e às vezes tens mesmo vontade de os teres vivido de uma ponta a outra, de teres escrito todas as palavras numa Smith-Corona preta, o ritmo do dos The Who ou dos Kinks a misturar-se com os murros das letras no papel. E querias mesmo usar óculos de massa, não por ser moda mas por serem os únicos. Os ténis bem velhinhos, os olhos sempre abertos.
E estas eram as músicas que vias e ouvias, que te faziam maior que o mundo todo, o rei do Rock e do Amor, do Sexo e da Droga. De braços bem abertos, com o vento americano a bater-te na cara e cigarro no meio dos dedos:



1. Simon & Garfunkel - America

2. Led Zeppelin - Fool In The Rain

3. Fleetwood Mac - Go Your Own Way

4. Buddy Holly - Peggy Sue

5. The Who - The Acid Queen

6. David Bowie - Ziggy Stardust

7. The Kinks - Lola

8. Jethro Tull - Taxi Grab

9. The Who - Amazing Journey

10. Joni Michell - River

11. Lynard Skynard - Tuesday's Gone

12. Led Zeppelin - Tangerine

13. Simon & Garfunkel - Homeward Bound